A cepa é o tronco da videira, mas pode ser,
também, a linhagem.
Se a cepa é
torta não produz bom fruto nem progride como
seria de esperar.
Quando nos mostramos à
altura das expectativas que sobre nós recaem dizem que somos de boa cepa.
Rui Paula, oriundo de Trás-os-Montes, é
amante do Douro, terra de vinhedos.
Talvez por isso tenha dado ao seu primeiro restaurante o nome de Cepa. Por
humildade ou apenas por vontade de encontrar algo que fixássemos facilmente, deu-lhe o apelido
de Torta.
O Cepa Torta, em Alijó, de estilo rústico e comida regional, tornou-se um
restaurante conhecido por todo o país.
Apesar de Torta, provou-se que,
afinal, era de boa Cepa!
Os registos biográficos de Rui Paula assentam que o gosto pela cozinha lhe nasceu nos tempos em que
observava a avó materna,
que, como todos os antigos, cozinhava diariamente.
Apesar de autodidacta, Rui Paula, que é,
na minha opinião,
o mais consistente dos Chefes portugueses da actualidade, teve oportunidade de
estagiar com alguns conhecidos peritos da criação gastronómica: Anton Edelmann, Miguel Castro e Silva e João
Cordeiro.
Em 2007 abriu no Cais da Folgosa, em
Peso da Régua,
o DOC, para dar casa à
ideia de reinventar a cozinha
tradicional portuguesa, utilizando técnicas
contemporâneas
para tratar produtos tradicionais, aos quais acrescenta uma
ou outra novidade.
Três anos mais tarde, em 2010, abriu o
DOP no Porto, que se orienta pelo mesmo desígnio.
Amanhã, 21 de Novembro, Rui Paula lança um novo livro, no qual partilha connosco as receitas do DOP.
Amanhã, 21 de Novembro, Rui Paula lança um novo livro, no qual partilha connosco as receitas do DOP.
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